Há alguns dias, o DOE – Department of Energy, órgão do governo americano, emitiu uma solicitação de propostas (RFP) para o desenvolvimento de um novo supercomputador, que será chamado Discovery.
Essa máquina irá substituir o atual supercomputador mais rápido do mundo, o Frontier, instalado no Oak Ridge National Laboratory – ORNL. Pretende-se que o Discovery supere o desempenho do Frontier, oferecendo entre três e cinco vezes mais capacidade de processamento, entrando em operação até o início de 2028.
O ORNL utilizará o Discovery para pesquisas em inteligência artificial avançada, aprendizado de máquina, mudanças climáticas, desenvolvimento de medicamentos, engenharia aeroespacial, segurança nuclear, soluções de energia verde e melhoria da eficiência energética — evidentemente o mesmo será usado para desenvolver e processar aplicações militares, mas esse tema não é tornado público.
Assim como acontece com o Frontier, pesquisadores de todo o mundo poderão usar o Discovery para enfrentar esses e outros desafios científicos.
O ORNL tem um histórico de implantação dos supercomputadores mais rápidos do mundo. Outras máquinas ali instaladas como Jaguar, Titan e Summit estiveram no topo da lista dos supercomputadores mais poderosos, em outros tempos, e, um dado animador, na última década o ORNL aumentou seu poder computacional em 500 vezes, apenas quadruplicando o consumo de energia.
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Mas há algo que deve ser observado: segundo alguns profissionais da área, supercomputadores chineses, como o Sunway e o Tianhe-3, podem ser mais rápidos que o Frontier, pois nos últimos tempos, os chineses deixaram de tornar públicas informações sobre suas máquinas mais poderosas, e talvez esse país possa acabar construindo máquinas até mais poderosas que o Discovery.
É uma briga interessante, de cachorro grande…