- Baterias de chumbo ácido
- Bateria de Níquel-Cádmio
- Baterias de Níquel-Metal Hidreto
- Baterias de Lítio Íon
A princípio, talvez você não conheça essa bateria, ela não é tão famosa quanto a bateria de chumbo ácido. Porém, se você já disse a frase “A bateria do meu celular está viciada”, então, você tinha um celular com bateria de níquel cádmio. O termo “bateria viciada” é devido ao alto efeito memória que esse tipo de bateria possui.
Em comparação com outras baterias à base de níquel, as baterias de Níquel-Cádmio são mais robustas e mais baratas. Essa é uma das poucas baterias que suportam uma descarga profunda. E são uma ótima escolha para locais com temperaturas mais elevadas.
Em comparação com as baterias de chumbo ácido, essas baterias possuem maior densidade de energia, maior densidade de potência e maior quantidade de ciclos. A maior quantidade de ciclos ocorre devido ao material das placas dessa bateria, o aço sólido é relativamente imune pelos agentes químicos que os cercam, isso mantém a integridade mecânica da bateria e sua condutividade elétrica durante toda a sua vida útil.
Por outro lado, nas baterias de chumbo-ácido, o chumbo é corroído naturalmente durante as reações químicas da bateria. Isso faz com que o volume da placa positiva aumente, o que enfraquece mecanicamente e compromete a estrutura e a condutibilidade da bateria.
O cádmio é um metal pesado, então, pode causar problemas ambientais se não for corretamente descartado. Portanto, o descarte correto desse tipo de bateria é extremamente necessário.
Em suma, para aplicações automotivas, as baterias de níquel cádmio possuem um efeito memória muito alto e uma densidade de energia muito baixa. Dessa forma, é inviável utilizar essas baterias para tração de veículos elétricos e híbridos. Nos próximos artigos, vou apresentar à vocês, as baterias queridinhas da tração dos veículos híbridos e elétricos.
Rerefências
AKINYELE, D. O. et al., Review of Energy Storage Technologies for Sustainable Power Networks, Journal of Sustainable Energy Technologies and Assessments, Nova Zelandia, Julho, 2014. Disponível em: <https://dx.doi.org/10.1016/j.seta.2014.07.004>
COELHO, K. D. Estudo de uma Fonte Ininterrupta de Corrente Contínua de Baixa Potência Gerenciada por um Microcontrolador. 2001. 162p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.
KHALIGH, A. et al., Battery, Ultracapacitor, Fuel Cell, and Hybrid EnergyStorage Systems for Electric, Hybrid Electric, Fuel Cell, and Plug-in Hybrid Electric Vehicles: State of the Art. IEEE Transactions on Vehicular Technology, Vol. 59, N°. 6, p. 2806-2814 Julho 2010.
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Bom dia.
O texto está contraditório em relação à densidade de energia frente à s baterias LA:
“Em comparação com as baterias de chumbo ácido, essas baterias possuem maior densidade de energia, maior densidade de potência e maior quantidade de ciclos.”
“Em suma, para aplicações automotivas, as baterias de níquel cádmio possuem um efeito memória muito alto e uma densidade de energia muito baixa”,
Olá Egidio, obrigada pelo seu comentário. Então, as baterias de Níquel Cádmio possuem uma maior densidade de energia do que as baterias de chumbo ácido, porém, para aplicações automotivas (tração de veículos elétricos e híbridos), as baterias de níquel cádmio ainda possuem uma densidade de energia muito baixa. Ou seja, nenhuma das duas baterias possuem densidade de energia suficiente para tração dos veículos elétricos e híbridos.
Por favor, me avise se ficou mais claro agora. Qualquer dúvida, é só perguntar =)