A Altera acaba de divulgar a família de FPGAs MAX 10. Essa nova linha de CIs promete revolucionar o mercado de FPGAs porque possui algumas características e particularidades bem interessantes.
Essa família de CIs conta com ADC, memória Flash integrada com suporte a duas configurações, instruções de DSP, interface externa DDR3 e memória RAM em um único CI.
Normalmente é necessário ter duas configurações de FPGA na flash para fazer atualizações, o famoso fail-safe. Se a atualização falhar enquanto equipamento é atualizado, o equipamento inicializa por outra parte da memória, dificultando o famoso brick. Isto tinha que ser codificado na mão. A família MAX 10 possui uma memória Flash interna (configuração não volátil) com esta funcionalidade. Caso você não for utilizar esta funcionalidade é possível usar parte da memória para a aplicação. Isto economiza espaço, custo, diminui o consumo de energia de todo o sistema e aumenta a segurança do sistema eletrônico, já que o design passa a contar com menos pontos de ataque.
Possui blocos analógicos integrados ao CI. Possui também ADC de precisão e um sensor de temperatura interno ao CI.
Além disso, também dispõem de um barramento para conexão com memórias externas SDRAM, padrões DDR3 e LPDDR2, controlados por controladores de memória por software IP.
Ele pode ser configurado com os processadores embarcados vendidos pela Altera (Altera’s soft core Nios II embedded processors) além de outros softcores, o que permite versatilidade no projeto, como nos FPGAs anteriores. Agora a Altera conta com as famílias de FPGA Max 10, Cyclone, Arria e Stratix, sendo o Max 10 um misto de CPLD e FPGA.









